O ataque cibernético ocorrido na varejista Lojas Renner, em agosto de 2021, ligou novamente o sinal de alerta para muitos empresários. Com isso, eles passaram a olhar com mais urgência, a necessidade de proteção dos dados pessoais nas empresas. O teste de intrusão, também conhecido como Pentest, é um dos serviços mais procurados quando o assunto é proteger os dados da empresa e de seus clientes.
Esse ataque na Renner teve muita repercussão. Ele tem sido um dos assuntos mais comentados nos principais portais de notícias e em grupos de profissionais de segurança da informação. Várias foram as informações que surgiram na internet em torno do assunto. Algumas apenas especulações e outras desencontradas a respeito da paralisação dos sistemas da loja.
A varejista não informou como o ataque atingiu seus sistemas e nem quais bases de dados foram afetadas e nem se foi um ataque ransomware. Porém, a conclusão que podemos ter deste episódio é de que os dados de nenhuma empresa estão seguros.
Ataque ransomware é quando os cibercriminosos “sequestram” dados de pessoas e empresas. Normalmente o cibercriminoso consegue criptografar sistemas e informações cruciais para o funcionamento da empresa ou dados importantes de pessoas. Aí eles bloqueiam o acesso aos dados e cobram um “resgate” em criptomoedas para poder restabelecer o sistema
Consequências de um ataque cibernético
Além de prejudicar a reputação de uma empresa e provocar prejuízos financeiros, um ataque cibernético pode expor dados pessoais, tanto da empresa, quanto dos clientes dela. Logo, a contratação de um Pentest é muito importante para as empresas.
No caso da Renner, conseguiram colocar o sistema no ar em 48 horas. O especialista em segurança da informação e CEO da Sidkron Cyber Security, Cleyton Salomé, reforça que esse tempo, em que a Renner conseguiu voltar seu site para o ar, é considerado excelente. “Os profissionais de TI são pessoas que trabalham muito. E, quando ocorrem situações assim, ficam dias e noites trabalhando. São verdadeiros heróis. Mesmo tendo ficado só 48 horas indisponível, o prejuízo da empresa com certeza foi muito grande”, afirma.
O especialista reforça que este ataque criminoso não foi o primeiro e nem será o último. “Os ataques de ransomware tiveram um aumento significativo este ano. Mesmo assim, algumas empresas não se atentaram para a necessidade de investir em segurança da informação”, aponta.
Ele explica que vítimas como o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, a Secretaria do Tesouro Nacional, o grupo JBS, Grupo de medicina diagnóstica Fleury, entre outros, leva a pensar como andam as ações preventivas nas empresas para prevenir esse tipo de ataque.